Contra-Ataque

Baixa ou não baixar?
(pic by exame.abril.com.br)
No Brasil, país onde existe leis que vão colar ou não vão colar, há bastante permissividade em relação à pirataria. Que é crime por sinal. Volta e meia abre-se algum processo por cópia ilegal, mas não podemos dizer que seja algo comum. Já nos Estados Unidos, paraíso dos advogados e seus processos, o combate à pirataria está rendendo dinheiro. 

Empresas de advocacia, que supostamente representam revendedores de filmes pornográficos (os produtores deste tipo de filme faz tempo desistiram de coibir a reprodução ilegal de suas obras), ligam para residências e acusam os moradores de realizarem um ou mais downloads de filmes pornôs via torrent. Em cerca de metade dos casos, as pessoas que recebem a ligação ignoram a acusação ou se defendem dizendo que não realizaram tal operação. Já o restante acaba pagando uma quantia para a tal empresa advocatícia. Por que pagam? Alguns efetivamente, em um momento ou outro baixaram, ou desconfiam que os filhos baixaram algo do tipo. Então para evitar maiores complicações e que o bom nome da família apareça em um processo que inclua pornografia, pagam o que lhes pedem. Parece coisa de spam, aquelas mensagens falsas que recebemos por e-mail, mas lá nos EUA, o medo de enfrentar um processo é grande, por isso o esquema funciona. É bom ficarmos avisados: quando esse pessoal de lá precisar de mais dinheiro, vão bater na nossa porta.
Eu sei o que você fez...
(pic by tecmundo.com.br)

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